sexta-feira, 10 de maio de 2013


“quem não tem dinheiro para o cigarro não deve fumar”. vi isso num filme, não lembro qual. mas aí não sobra nada, né? não estou chorando miséria, nem quero preocupar ninguém à toa (pretensioso eu!). é que na solidão, mais do que na pobreza, a gente passa a rever certos valores – não, ainda não deixei o vício – e eu sinto uma saudade, mas uma saudade que não cabe em mim. será a abstinência? saudade de quase tudo, da semana passada se bobear. às vezes me acho um chato. a propósito, quem leu o Veríssimo ontem? falava justamente do tema. ele classifica os mais diversos tipos de chato – não encontrei nenhum à minha altura. engraçado que tive a impressão perfeita de já ter lido aquele artigo. talvez, quando não tenha assunto, ele dê um "migué" e publique textos antigos – só chatos como eu lembrariam. mas, inédito ou não, o Veríssimo é mesmo o cara! encontrei um seu livro de crônicas aqui em Teresópolis e reli numa só noite. chato é que minha biblioteca ficou espalhada pela casa. tinha até um Sallinger na antiga adega (maturando talvez?) e um Goethe na garagem. reparei que li bastante na minha “juventude”, de Joyce – o Ulisses que nunca terminei – a Garcia Marquez, de Kafka a Saramago, de Nietzsche a Focault. poesia, teatro, biografias (tem uma ótima da Nara Leão) e toda a sorte de blablablás, fora o que deixei para a Carol na partilha. adorei foi ter encontrado as cartinhas de ex-namoradas, muito embora as datas e fotografias tenham me deixado mais velho num fechar de baú. o manuscrito de Jardim de Alah, o esboço de uma entrevista comigo mesmo, o ingresso de Minutos Atrás, no Café Pequeno, o convite de casamento do Cardoso, de quem fui padrinho. está tudo aqui, quase como se nada tivesse acontecido – será que preciso alugar um smoking para a cerimônia? ah, não, foi em 2004! a Luíza, aliás, estava linda de vestido verde. até hoje fui o único homem que a levou para o altar, formávamos um belo casal. enfim. não achei, porém, meus textos da faculdade de sociologia, e sei também que não teria saco para tanto Marx, Webber, Durkheim e Tocqueville. pensando bem, pra que me serviram? eu devia ter lido mais auto-ajudas da minha irmã, tipo Pai rico, pai pobre, sei lá. queria agora estar no Rio, batendo papo furado que é afinal o que faço melhor depois de sentir saudades... preciso de um cigarro.quase tudo, da semana passada se bobear. às vezes me acho um chato. aliás, quem leu o Veríssimo ontem? falava justamente do tema. ele classifica os mais diversos tipos de chato – não encontrei nenhum à minha altura. engraçado que tive a impressão perfeita de já ter lido aquele artigo. talvez, quando não tem assunto, ele envie textos antigos – só chatos como eu lembrariam. mas, inédito ou não, o Veríssimo é mesmo o cara! Encontrei um seu livro de crônicas aqui em Teresópolis e reli numa só noite. minha biblioteca ficou espalhada pela casa, tinha um Sallinger na antiga adega (maturando talvez?) e um Goethe na garagem. reparei que li bastante na minha “juventude”. de Joyce – o Ulisses que nunca terminei – a Garcia Marquez, de Kafka a Saramago, de Nietzsche a Focault. poesia, teatro, biografias – tem uma ótima da Nara Leão – e toda a sorte de blablablás, fora o que deixei para a Carol na partilha. adorei foi ter encontrado as cartinhas de ex-namoradas, muito embora as datas e fotografias tenham me deixado mais velho num fechar de baú. o manuscrito de Jardim de Alah, o esboço de uma entrevista comigo mesmo, o ingresso de Minutos Atrás, no Café Pequeno, o convite de casamento do Cardoso, de quem fui padrinho. está tudo aqui, quase como se nada tivesse acontecido – será que preciso alugar um smoking para a cerimônia? ah, não, foi em 2004! a Luíza, aliás, estava linda de vestido verde. até hoje fui o único homem que a levou para o altar, formávamos um belo casal. enfim. não achei, porém, meus textos da faculdade de sociologia, e sei também que não teria saco para tanto Marx, Webber, Durkheim e Tocqueville. pensando bem, pra que me serviram? eu devia ter lido mais auto-ajudas da minha irmã, tipo Pai rico, pai pobre, sei lá. queria estar no Rio, batendo papo furado que é afinal o que faço melhor depois de sentir saudades... preciso de um cigarro.

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